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  • Foto do escritorCaique Oliveira

Os jornalistas brasileiros deixam clara sua posição política e o pensamento sobre o povo

As eleições, seja de qual estado ou até país, estão cada vez mais claras quanto ao funcionamento da mídia nessa época. Para mim, a maioria da mídia mostra quem eles realmente são e o jogo que utilizam.

Primeiro, que tal entendermos da onde vem a expressão direita e esquerda na política


O termo "direita" e "esquerda" na política tem origem na França, durante a Revolução Francesa (1789–1799). No contexto da Assembleia Nacional, os deputados se dividiam em dois grupos principais:

  • Esquerda: Os que se sentavam à esquerda do presidente da Assembleia eram geralmente os mais radicais, defensores de mudanças profundas no sistema político e social, como a abolição da monarquia e a implementação de um governo republicano. Eles representavam as classes populares e defendiam a igualdade social.

  • Direita: Os que se sentavam à direita do presidente eram, em geral, mais conservadores e apoiavam a monarquia e a preservação das tradições. Eles eram favoráveis à manutenção de um sistema hierárquico e estavam ligados às classes aristocráticas e à Igreja.


Essa divisão espacial dentro da Assembleia acabou se tornando um símbolo das correntes ideológicas, e ao longo do tempo, os termos "direita" e "esquerda" foram amplamente adotados em todo o mundo para designar posições políticas conservadoras e progressistas, respectivamente.


Hoje, a esquerda costuma ser associada a ideias progressistas, como justiça social, intervenção do Estado na economia e direitos trabalhistas. Já a direita é associada a políticas que promovem o livre mercado, valores tradicionais e menor intervenção do Estado. No entanto, as definições podem variar dependendo do contexto histórico e cultural.


Eu não acompanho o jornalismo de todo o mundo, mas, comparando o Brasil com os países que acompanho, o Brasil, nesse aspecto, chega a dar vergonha

A mídia brasileira, historicamente, desempenha um papel crucial na formação da opinião pública. No entanto, nas últimas décadas, tem-se observado um crescente questionamento sobre sua imparcialidade e compromisso com a verdade. Muitos argumentam que grande parte da imprensa brasileira tem se afastado de sua missão original de informar, para adotar uma postura manipuladora, direcionando narrativas de acordo com interesses próprios, geralmente alinhados a uma ideologia política, em especial, à esquerda.


A Manipulação da Informação

A manipulação da mídia brasileira ocorre de maneira sutil, mas eficaz. Os grandes veículos de comunicação muitas vezes selecionam e destacam apenas os fatos que corroboram suas próprias narrativas, omitindo ou minimizando aqueles que possam comprometer essa construção. Isso pode ser observado na escolha das pautas, na forma como as notícias são apresentadas e até na seleção de especialistas ou comentaristas para falar sobre determinado tema. Essa prática conduz a um cenário onde a população recebe informações distorcidas, muitas vezes moldadas para provocar reações emocionais em vez de oferecer uma visão clara e equilibrada dos fatos.


A seletividade da cobertura é outro mecanismo de manipulação. Assuntos que poderiam colocar em xeque figuras ou grupos que possuem alinhamento ideológico com certos setores da mídia são tratados superficialmente ou ignorados. Por outro lado, fatos menores, que atingem opositores políticos, são amplamente explorados e dramatizados, criando a percepção de que certos grupos são eternamente corruptos ou incompetentes, enquanto outros são intocáveis. Isso reforça uma polarização no debate público e impede que a verdade seja devidamente explorada.


O Abandono da Verdade

A busca pela verdade, que deveria ser o norte do jornalismo, muitas vezes é deixada de lado. No lugar disso, prevalecem narrativas previamente construídas, que se adequam aos interesses dos patrocinadores, dos próprios veículos ou das ideologias que esses grupos defendem. A pressa em noticiar fatos sem uma investigação profunda contribui para a propagação de informações errôneas ou tendenciosas, que, em muitos casos, acabam sendo desmentidas, mas já surtiram o efeito desejado.

Esse abandono da verdade é especialmente preocupante no contexto das fake news. Enquanto a grande mídia denuncia a desinformação que circula nas redes sociais, ela própria frequentemente contribui para a disseminação de narrativas equivocadas, ao não checar adequadamente suas fontes ou ao interpretar fatos de forma enviesada. O poder de controle sobre o que deve ou não ser discutido é, em si, uma ferramenta perigosa de manipulação, criando uma versão parcial da realidade.


Alinhamento Político

A parcialidade da mídia brasileira também é evidenciada pelo seu alinhamento político, em especial com grupos e partidos de esquerda. Grandes veículos de comunicação têm adotado, com mais frequência, posições simpáticas a pautas progressistas, enquanto demonizam ou marginalizam posturas conservadoras. Essa preferência é explicitada em editoriais, na escolha de convidados para debates, e no tom crítico quando se trata de figuras ou movimentos que não seguem essa linha ideológica.

Ao se posicionar abertamente em um dos lados do espectro político, a mídia perde sua credibilidade como uma fonte neutra de informação. O jornalismo, ao se tornar um agente de militância, enfraquece a democracia, pois não permite que os cidadãos tenham acesso a uma diversidade de opiniões e análises para formar seu próprio entendimento dos fatos. Em vez disso, o público é levado a adotar uma visão parcial e muitas vezes distorcida da realidade, que serve mais aos interesses dos veículos de comunicação do que ao bem comum.


Conclusão

A mídia brasileira, que deveria ser um pilar da democracia, muitas vezes se afasta de seu papel de informar com isenção e responsabilidade. A manipulação da informação, o abandono da verdade e o alinhamento político com a esquerda são práticas que comprometem a credibilidade dos veículos e a qualidade do debate público. Cabe ao cidadão estar atento a essas armadilhas e buscar fontes diversas e independentes, para formar uma visão mais clara e justa dos acontecimentos. Em uma era onde a informação é o maior poder, é fundamental que as pessoas questionem e analisem criticamente o que consomem da imprensa.

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